Transforma capacita professores a ensinarem esportes pouco conhecidos

Você sabia que os Jogos Olímpicos vão contar com 42 modalidades, e que os Paralímpicos contam com outras 23? São muitos esportes diferentes, que vão além do nosso tradicional futebol. Descubra como aprender novos esportes, criar equipamentos com materiais recicláveis e passar o Espírito dos Jogos Rio 2016 para seus alunos!

Descubra tudo que você pode aprender a ensinar

É hora de mostrar para as crianças a grande variedade de esportes que existem além de futebol, vôlei, basquete e handebol – e que pessoas com deficiência têm espaço para jogar também.

Essa é uma oportunidade rara: ensinar um esporte onde todos os alunos partem do zero. Desta forma, fica mais fácil integrar a turma e conquistar os alunos que acham não ter aptidão para os esportes mais populares. Novas atividades também desenvolvem habilidades motoras diferentes e podem até despertar uma nova paixão.

Experimentação esportiva

Quer ensinar esportes novos para seus alunos mas não sabe por onde começar? Veja aqui quais são os esportes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o que eles trazem de bom para o desenvolvimento das crianças e como começar a apresentá-los para os seus alunos.

Ao invés de ensinar um esporte por bimestre, o professor de educação física pode trabalhar com categorias de esportes, ampliando o cardápio esportivo e cativando mais estudantes.

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos temos sete categorias: rebatida, invasão, combate, marca, interação com a natureza, precisão, estéticos e rítmicos. Veja as aulas disponíveis no Transforma:

Esportes de rebatida

Nos esportes de rebatida, a bola bate e volta para o adversário, como o voleibol, vôlei de praia, vôlei sentado; tênis de mesa e tênis; hóquei sobre grama; golfe; goalball e badminton.

Vôlei, tênis e golfe são mais comuns, mas você já viu uma partida de hóquei sobre grama? O goalball foi criado para pessoas com deficiência visual, e o badminton é conhecido como “aquele da peteca”.  Sabia que dá para ensinar tudo isso para seus alunos?

Esportes de invasão

Nos esportes de invasão, a ideia é conquistar a quadra do adversário. Um monte de coisas que a gente já conhece, como basquetebol, basquetebol em cadeira de rodas, handebol e futebol com suas versões paralímpicas: futebol de 5 e futebol de 7. Mas além desses ainda temos os menos conhecidos no Brasil: rúgbi, rúgbi em cadeira de rodas e polo aquático.

Esses são esportes com bola, tornando o material necessário bem simples. A ideia é engajar: se é emocionante ver o basquete, imagine o basquete em cadeira de rodas!

Esportes de combate

Os esportes de combate oferecem inúmeros benefícios “destacando-se o desenvolvimento motor, o cognitivo e o afetivo-social”:

“No aspecto motor, observamos o desenvolvimento da lateralidade, o controle do tônus muscular, a melhora do equilíbrio e da coordenação global, o aprimoramento da ideia de tempo e espaço, bem como da noção de corpo. No âmbito cognitivo, as lutas favorecem a percepção, o raciocínio, a formulação de estratégias e a atenção. No que se refere ao aspecto afetivo e social, pode-se observar em alunos alguns aspectos importantes, como a reação a determinadas atitudes, a postura social, a socialização, a perseverança, o respeito e a determinação.” — Heraldo Simões Ferreira, no artigo “AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR” de 2006.

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos temos competições de judô e taekwondo, boxe, luta olímpica e até esgrima, aquela luta em que se utilizam espadas finas semelhantes as dos Três Mosqueteiros. Sabia que dá para improvisar os equipamentos da esgrima e ensiná-la na sua escola?

Esportes de marca

A ordem agora é ser o mais rápido, o mais forte ou ir mais longe. Nos esportes de marca, o que importa é bater recordes e chegar ao limite do corpo. Aqui a competição é contra todos os outros esportistas, não apenas um time ou oponente.

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos trazem o atletismo, levantamento de peso e halterofilismo além da natação, ciclismo de pista e paraciclismo de pista.

Esportes de interação com a natureza

São aqueles nos quais o resultado da ação motora depende das condições climáticas e geográficas. Alguns dos esportes são a vela, canoagem, ciclismo estrada, BMX, remo e triatlon.

Esportes de precisão

São aqueles nos quais o resultado da ação motora comparado é a eficiência e a eficácia de aproximar um objeto ou atingir um alvo. Alguns exemplos são o tiro esportivo e o tiro com arco.

Esportes de estéticos e rítmicos

São aqueles nos quais o resultado da ação motora comparado é a qualidade do movimento segundo padrões técnico-combinatórios podendo ou não utilizar músicas. Alguns exemplos são a ginástica artística, nado sincronizado, saltos ornamentais, ginástica de trampolim, GRD.

E tem mais: o Transforma entende que a realidade estrutural de muitas escolas pode não ser a ideal, então sugere adaptar os esportes para a realidade escolar, construindo equipamentos com material de baixo custo. Um arco profissional pode custar até R$10 mil, mas é possível fazer um com  canos de PVC que custam R$10.

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Para todo o Brasil

O Transforma já realizou capacitação em mais de 15 esportes, no Rio de Janeiro e outras cidades do Brasil. Veja no site do Transforma onde vão ser as próximas capacitações esportivas e se inscreva gratuitamente!

Se você não puder participar, não se preocupe: o Transforma quer levar os esportes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para todo o Brasil. Você pode aprender todos esses esportes online, gratuitamente.

Para ter acesso às aulas, se cadastre no Portal de Educação à Distância e escolha seus cursos. Tem para Coordenadores Pedagógicos, Tutores de Agente Jovem e, claro, para Professores de Educação Física, onde acontece a formação digital de todos esses esportes.

Também é possível assistir aulas virtuais no site do Transforma, e ainda tem um monte de vídeos bacanas ensinando a fazer materiais e ensinar esportes diferentes.

Tá esperando o quê? Comece sua capacitação agora mesmo!

Não esqueça de ver no QEdu se a sua escola já está participando de algum desafio. Basta entrar na página da escola e ver se esse emblema já está marcado. Participe!


Comunicadora social por formação, programadora front-end por profissão, navega entre os universos das Humanas e das Exatas dando seus pitacos aqui e acolá.

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